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domingo, 23 de janeiro de 2011

Análise Liga Zon Sagres: Benfica e Porto vencem

Beira Mar 0-1 Porto

Em Aveiro encontraram-se as duas equipas com menos derrotas no campeonato. O FC Porto ainda não sabe o que é perder na competição e o Beira-Mar apenas por quatro vezes conheceu o sabor amargo que ninguém quer conhecer.
Na partida desta noite, André Villas-Boas optou por devolver a titularidade a Fernando, ele que marcou no jogo a meio da semana, em detrimento de Guarin, e a James Rodriguez, tendo jogado Hulk na posição mais central do ataque, no lugar que normalmente pertence a Falcao.
No primeiro tempo a partida foi equilibrada e teve poucas ocasiões de perigo. E as que existiram foram do FC Porto. Aos 14 minutos Rui Rego defendeu um remate de Hulk já dentro da área, aos 35 surgiu o golo dos dragões na marcação de uma grande penalidade convertida por Hulk, e pouco depois James Rodriguez, bem assistido por Emídio Rafael, tirou um defesa da frente mas o remate do colombiano saiu ao lado da baliza do guarda-redes aveirense.
Só com o golo de grande penalidade a equipa de Villas-Boas conseguiu ir para o intervalo em situação de vantagem. Com uma marcação apertada a João Moutinho e Belluschi, a equipa de Leonardo Jardim conseguiu criar dificuldades ao FC Porto, que não conseguiu causar muitas situações de desequilíbrio no jogo. No entanto, com a bola em sua posse, os jogadores do Beira-Mar apenas de longe rematavam à baliza de Helton.
Na etapa complementar, tal como na primeira, o jogo envolveu mais “luta” pela bola do que futebol bem jogado. As duas equipas criaram poucas oportunidades e alguma desatenção de qualquer defesa poderia ser fatal para o adversário marcar. Pelo equilíbrio verificado em campo, apenas dessa forma era possível haver mais algum golo.
A 20 minutos do final, Leonardo Jardim apostou na entrada de Wang Gang, que resultou em mais velocidade no ataque aveirense. Na resposta, André Villas-Boas colocou Guarin em campo, de forma a ganhar mais músculo no meio-campo para segurar o jogo, com a vantagem do colombiano ter um remate forte, que poderia surpreender Rui Rego.
Apesar das tentativas do Beira-Mar em chegar à baliza de Helton, a melhor oportunidade acabou por pertencer ao FC Porto. Lançado por Villas-Boas para substituir James Rodriguez, Cristian Rodriguez regressou à competição e esteve perto de o fazer em grande estilo, mas o remate final, após um bom domínio de peito, saiu ao lado da baliza. Mereceu aplausos do treinador do FC Porto e dos adeptos, que apostam na recuperação, principalmente psicológica, do internacional uruguaio.

Benfica 4-2 Nacional
Tal como aconteceu na jornada passada, o Benfica tinha pela frente uma das equipas que contribuíram para o mau início de campeonato dos encarnados. O Nacional da Madeira venceu a equipa de Jorge Jesus à segunda jornada e a juntar a isso ganhou o rótulo de ter sido a única capaz de vencer o FC Porto esta temporada. Ainda por cima, a vitória diante dos azuis e brancos aconteceu no Estádio do Dragão.
Devido a estas premissas, o Benfica sabia que o Nacional podia perfeitamente complicar a tarefa aos encarnados no Estádio da Luz. Mas, na verdade, não o fez e a culpa foi toda dos encarnados, que realizaram uma exibição de bom nível.
O Benfica jogou bem e deu espectáculo até aos 70 minutos. Venceu por 4-2 e voltou a ficar a oito pontos da liderança ocupada pelo FC Porto. Mas era escusado ter passado pelo sofrimento que passou nos últimos dez minutos do encontro.
A partida não podia ter começado de forma melhor para os campeões nacionais. Na primeira investida à área do Nacional, o Benfica chegou à vantagem. Gaitán inaugurou o marcador aos oito minutos e a partir daí só deu Benfica, dando a entender que os bons primeiros cinco minutos do Nacional foram apenas fogo-de-vista.
Salvio, pelo corredor direito, foi um autêntico quebra-cabeças para a defesa madeirense, que não conseguia controlar as investidas ofensivas dos encarnados. No entanto, o segundo golo, aos 20 minutos, aconteceu num lance de bola parada. Na marcação de um pontapé de canto, Sidnei cabeceou para dentro da baliza e fez o 2-0.
O Benfica carregava no acelerador e desperdiçava oportunidades para ampliar a vantagem. Cardozo, logo no minuto a seguir ao segundo golo, podia ter feito o 3-0 mas Bracalli defendeu o remate do paraguaio e Saviola, na jogada seguinte, com a baliza aberta, fez o mais difícil e rematou por cima.
A única forma de o Nacional raras vezes se mostrar era através de remates de longe, mas a esses Roberto respondia com defesas. O Nacional não dava sinal de poder voltar a disputar o jogo e o resultado de 2-0 ao intervalo apenas castigava a ineficácia das águias nos lances claros de golo que criaram.
Na segunda parte o ritmo de jogo do Benfica não foi tão intenso, mas também porque Cardozo marcou o terceiro golo logo aos 51 minutos.
A vencer por 3-0, Jorge Jesus aproveitou para começar a gerir o plantel, tirando Pablo Aimar e  Cardozo antes dos 70 minutos, fazendo entrar Carlos Martins e Jara para os seus lugares. Dentro do campo, o Benfica controlava a partida, mas dava a ideia que sempre que acelerava o ritmo podia causar bastantes dificuldades ao adversário.
As alterações fizeram o jogo dos campeões nacionais perder qualidade, que baixaram bastante no terreno. O Nacional aproveitou para subir e acabou por marcar. Luís Alberto de cabeça, após a marcação de um canto, reduziu para 3-1 e repetiu a proeza da primeira volta, onde também tinha marcado de cabeça frente ao Benfica.
Estavam decorridos 76 minutos quando a equipa de Jokanovic reduziu e depois disso foi o Nacional quem passou a mandar no encontro. O Benfica parecia adormecido e devido a isso os madeirenses ganharam confiança. Ao minuto 79 só Roberto impediu que Anselmo facturasse, mas os insulares voltaram mesmo a marcar, fazendo o 3-2 aos 85 minutos, por intermédio de Mihelic.
Em dez minutos o Nacional colocou o Benfica em sentido, que parecia dormir à sombra do 3-0. Mas não passou de um susto porque Jara, a um minuto dos 90, acabou com a história do jogo ao estabelecer o 4-2 final.

zerozero.pt

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